segunda-feira, 14 de novembro de 2011


''Sabes o que me custa mais mãe?''
''O quê?''
''Quando às vezes de noite eu tenho um daqueles pesadelos contigo. Daqueles que me fazer acordar a chorar, sobressaltada e que me dão vontade de me enfiar na tua cama como quando era pequena.''
''Não passam de pesadelos, pequenas partidas que a tua mente te prega.''
''Uma vez disseram-me que os sonhos são o nosso subconsciente a falar conosco e acho que agora é o meu medo a falar comigo, o medo enorme que sabes que tenho de te perder.''
''Não digas disparates, pareces a tua irmã a falar.''
''É verdade Maria. Todos nós temos um grande defeito, só damos valor às pessoas quando as perdemos, perdendo todas as oportunidades de expressar o nosso amor por elas. E esse é o meu maior medo. Perder-te antes do tempo.''
''És tão dramática! Eu vou-te acompanhar sempre, quer esteja cá ou não, essa é a minha função e nem por um milhão de anos de vida eu abdicaria isso, porque não há nada que substitua o amor que eu sinto por ti e pela tua irmã. O amor de mãe é mesmo assim, um mar de emoções as quais não têm explicação.''

não sei viver sem ti idiota 

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