sábado, 22 de dezembro de 2012


Braga, 17 de Dezembro de 2012

O tempo passou depressa. Bastante depressa até. Mais depressa do que aquilo que alguma vez imaginei. 10 meses desde o último dia em que te vi e tu me viste a mim; desde a última vez que ouvi a tua voz e pude sentir o calor do teu abraço. E, ainda hoje, as lágrimas me correm pelo rosto cada vez que me lembro desse nosso dia. Como eu gostava de o puder eternizar. Não a dor que sentias, não o sofrimento em nosso redor, mas aquele instante, aquelas fracções de segundo em que tudo parecia que ia ficar bem e que tu ias voltar comigo.
Mas não voltaste não foi? Tivemos de seguir caminhos separados. E eu sinto tanto a tua falta. Tenho tanto para te contar, tanto para te mostrar e sinto-me tão impotente. Como se tudo o que vivêssemos no final não valesse nada. Porque criamos laços, amamos e somos amados se no final temos de partir? Porque tiveste tu de partir? Eu preciso tanto de ti. É como se quanto te foste tivesses levado contigo uma parte de mim que, passe o tempo que passar, jamais poderá ser recuperada. E esta dor aqui no meu peito, esta dor que dizem que um dia passará, não passará nunca, porque foste uma peça demasiado importante na minha vida e a dor da tua ausência ninguém pode apagar.
Onde quer que estejas quero que saibas o quanto te amo e o quanto estarás sempre presente na minha vida minha guerreira. Tamo junto vóvó ♥

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